segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Algumas perguntas respondidas

«Quantas rejeições recebeu antes de a série Wings ser finalmente aceite por um agente literário?

Na verdade já tinha agente quando escrevi Wings. Jodi Reamer (a minha adorável e fabulosa agente!) começou por representar um romance fantástico que escrevi para adultos. Mas entre eu lhe ter enviado o manuscrito e ela ter finalmente aceite representar-me ainda recebi mais de 100 rejeições de outros agentes.»

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Já falta menos de 1 mês!

Feitiços está quase a chegar para encantar os leitores com a continuação da história de Laurel.
Para aguçar ainda mais a curiosidade, deixamos mais um pequeno excerto:

«[...]
Ela colocou os braços em redor dele e estreitou o abraço.
– Porque é que foi isso?
– Só por seres tu.
– Bem, não vou recusar um abraço – disse. O tom era descontraído, jovial, mas ele enlaçou o outro braço em redor dela com firmeza, quase desesperadamente, e, antes que ela se pudesse afastar, ele baixou o braço e de seguida apontou para baixo, para o carreiro. – Anda – anunciou. – É por aqui.
Laurel sentiu a boca secar. Chegara o momento.
Ao enfiar a mão no bolso, tacteou pelo que deveria ser a centésima vez o cartão gravado. Aparecera -lhe uma manhã na almofada em inícios de Maio, selado com cera e atado com uma fita prateada brilhante. A mensagem era curta – quatro breves linhas –, mas mudara tudo.

«Em resultado da natureza lastimosamente desadequada da sua actual educação, é chamada à Academia de Avalon. Por favor compareça no portal a meio da manhã do primeiro dia de Verão. A sua presença será necessária durante oito semanas.»

Lastimosamente desadequada. A mãe não achara grande piada à frase. Para dizer a verdade, a mãe, nos últimos tempos, não andava a achar grande piada a muito do que dizia respeito às fadas. Após a revelação de Laurel de que era uma fada, as coisas tinham corrido surpreendentemente bem de início. Os pais sempre souberam que havia algo de diferente na filha adoptiva. Por muito louca que a verdade tivesse acabado por se revelar – que Laurel era uma changeling, uma criança fada deixada a seu cuidado para herdar uma terra sagrada para as Fadas –, tinham-na aceitado com uma facilidade espantosa, pelo menos de início. A atitude do pai não mudara, mas, ao longo dos últimos meses, a mãe estava a ficar cada vez mais aterrada com a ideia de Laurel não ser humana. Deixara de falar nisso, depois recusara -se sequer a ouvir falar no assunto e as coisas tinham acabado por culminar um mês antes, quando Laurel recebera o convite. Bem, na verdade, era mais uma convocatória. Laurel precisou de usar muita argumentação – e de uma grande ajuda dos dotes persuasivos do pai – até a mãe aceitar deixá -la ir. Era como se a mãe achasse que ela fosse, de alguma forma, regressar ainda menos humana depois disso.
[...]»